Anotações
sobre o livro “A Falência”
O livro foi
escrito no final do século XIX, e possui fortes influências do Naturalismo. A
narrativa passa na cidade do Rio de Janeiro. Francisco Teodoro é um português
que chega ao Brasil sem nada, é comerciante de café. Ele possui um galpão que
armazena e despacha o café. Surge a Camila, uma jovem bem bonita que estava
prestes a se mudar para Sergipe.
O casamento
entre Francisco e Camila foi por puro interesse. Eles têm 4 filhos (Mário,
Ruth, Raquel e Lia, que são gêmeas). Noca é uma governanta da casa e Nina e
sobrinha de Camila. Capitão Rino é um aventureiro do mar, apaixonado por Camila
mas decide se afastar, pois estava apaixonada por Dr. Gervásio (médico, culto e
muito chato devido a suas atitudes com sua vasta cultura) e já era casada com
Francisco.
Mário sabe
que Dr. Gervásio e Camila possuem um caso e aproveita da situação, gastando
bastante dinheiro de sua mãe. Gervásio se apaixona por Camila depois que ele
percebe sua influência sobre ela. Aparece na trama Gamas Torres, que estava
enriquecendo muito por causa que ele estava investindo na bolsa. Francisco
Teodoro tenta investir na bolsa, mas como ele não era muito bom, acaba falindo
a empresa. Depois desse acontecimento, Francisco se mata. Depois de seu
suicídio a família acaba perdendo o casarão.
Quando foram
ver seu testamento, descobrem que Francisco tinha deixado uma casa bem pequena,
e a sua família se muda para este local. Ruth começa a dar aulas de piano para
ver se junta um dinheiro. Mario se casa com Paquita que era bem rica, mas acaba
não ajudando a família dizendo que o dinheiro era da esposa. Mario sugere para
Camila se casar com Dr. Gervásio, já que ele era rico e podia ajudar a sua
situação. Mas ao se declarar, Gervásio acaba declarando que já era casado.
Mesmo com
dificuldades, a vida começa a se refazer sem a “necessidade” de um homem por
perto. As mulheres daquela casa pequena começaram a se reerguer. No final do
livro, Ruth conseguiu arrumar um concerto. Quando perguntam ao Rino se ele vai
ao concerto, Rino diz “Eu? Para quê?”.
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