O Mago Mítico
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07/06/2023
06/06/2023
05/06/2023
04/06/2023
03/06/2023
01/06/2023
27/05/2023
13/05/2023
30/04/2023
Olá pessoas do blog como vão vocês? Olha eu aqui mais uma vez expondo meus sentimentos em um blog e em plena madrugada de 2023. Sabe um sentimento que guarda comigo há tempo é ser convidado para festas de formaturas bem legais estilo anos 2015, acho que a época de ouro da vida perdurou até 2016 esse foi o limite máximo, depois foi ladeira abaixo, só coisas estranhas aconteceram. Gosto de assistir filmes estilo Projeto X, Superbad, entre outros, pois me remetem a uma adolescencia que nunca vou ter, e não por que não sou estadunidense, sim isso também é um fato, mas também por não conhecer gente o suficiente para quem sabe ter um vida assim. Gosto de minha vida e não nego isso, mas seria legal se essas coisas acontecessem.
Gosto de desabafar aqui no blog pois sei que poucas pessoas irão ler, é claro, seu eu não divulgar. Atualmente estou fazendo de meu FACEBOOK o meu portfólio, e um dia quem sabe fazer uma edit bem legal com um CPM 22 tocando de fundo. Uma ideia bem besta, mas eu queria que esse ano e os próximos fossem os melhores como os que eu nunca tive, afinal cada dia uma nova experiência não é mesmo? Hoje por exemplo, esperei o dia todo pelo sorteio do AAJUSTI que nunca aconteceu, e espero um dia ele fazer e eu estar presente para ser sorteado, afinal eu mereço ter aquele livro do kasparov, pois seria muito importante para mim e para minhas aulas que estou aplicando em minha escola. Sim dou aulas de xadrez na minha escola há mais de 1 ano, e espero estar fazendo um bom trabalho com meu amigo Pedro.
Então continuando o lance da vida melhor etc, eu gosto bastante da época que estou vivendo, não estou desperdiçando ela fazendo besteiras, e sim aproveitando ela ao máximo possível. Um dia quem sabe vou ter grandes fotos para eu poder postar um dia em meu facebook, e também poder colocar uma legenda do tipo "Obrigado por esse ano galera, nos vemos no próximo", isso daria uma bela ideia falando nisso. Eu estava vendo uns vídeos no youtube e no vimeo sobre o la fenix, e como eles são felizes por fazer as besteiras deles, que segundos eles próprios e suas vestimentas se incluem como idiotas profissionais. Não, não sou um idiota, e nem pretendo ser classificado assim tão cedo e com tão pouca idade para isso, mas enfim, eles que dizem. Um dia quero ter meu próprio grupo e um dia viajar com eles ouvindo matanza, e quem sabe cantarolar por ai, escrevendo mais uma página para o livro da vida.
Um dia pegar uma tarde para ver o por do sol, lá na beira da praia, e um dia com meus amigos sair para curtir a noite, ouvindo rock ou quem sabe outras músicas que eu curta. É incrível pensar que um dia isso poderá acontecer, basta a gente querer, gostaria de ter um canal de vlog e dizer tudo o que penso, tudo o que eu faço, as lives que posto, entre outras coisas. Mas é isso acho que me prolonguei de mais no assunto e quem sabe um dia eu poderei ler isso com lágrimas nos olhos e dizer, cara vc conseguiu, pois esse é meu sonho ha anos
02/04/2023
31/03/2023
28/03/2023
O que foi o evento PHONO 73?? WIKIPEDIA
Phono 73 foi um festival de música realizado no Centro de Convenções do Anhembi, em São Paulo, entre os dias 10 e 13 de maio de 1973. Promovido pela Phonogram, atual Universal, contou com quase todo o seu elenco de músicos.
O festival foi um evento de marketing da gravadora, que pretendia promover o catálogo de seus contratados. Entretanto, visto que o Brasil se encontrava nos anos mais pesados da ditadura militar, acabou dotado de um forte viés político. A mais célebre demonstração de censura foi quando Chico Buarque e Gilberto Gil tiveram o som de seus microfones cortados por fiscais do governo, que temiam que a dupla cantasse a então recém-composta "Cálice".
Além dos dois mencionados participaram do festival, entre outros, Raul Seixas, Elis Regina, Gal Costa, MPB4, Caetano Veloso, Wilson Simonal e Jorge Ben.
O evento foi documentado no LP em três volumes Phono 73 – O canto de um povo, reeditado em CD duplo em 1997. Em 2005 foi lançada a caixa Phono 73, com dois CDs e um DVD, este montado a partir de imagens até então inéditas registradas pelo cineasta Guga de Oliveira em 35 mm.
Produção
No começo da década de 1970 a Phonogram contava com um dos maiores catálogos de artistas populares no Brasil, fato reforçado pela própria em diversas oportunidades, como quando publicou um anúncio duplo na página central da revista Manchete retratando todos os seus executivos e músicos contratados sob o título "Só nos falta o Roberto" (em referência a Roberto Carlos).[1] Aliada a essa estratégia de divulgação, e estimulada pelas vendas do álbum Caetano e Chico Juntos e Ao Vivo, a gravadora planejou a realização de um evento que enfatizasse musicalmente a diversidade de seu catálogo, ao mesmo tempo em que reunisse seus artistas em novas parcerias.[2]
A produção do festival ficou a cargo de André Midani e Armando Pittigliani, respectivamente presidente e diretor de relações-públicas da Phonogram, com Manoel Carlos e Guilherme Araújo na direção executiva dos shows e da produção. Os ingressos foram comercializados a preços populares em mais de 50 lojas de discos de São Paulo a partir de abril de 1973, e a gravadora esperava recuperar o investimento na organização com a produção de LPs e de um documentário baseados no festival.[2] Anúncios divulgados na imprensa internacional adiantavam o lançamento de um filme de 12 horas – o que não ocorreu[3] – e a participação de artistas como Tim Maia e Tom Jobim – que acabaram ficando de fora do evento.[4][5]
O festival
O Phono 73 foi organizado no Centro de Convenções do Anhembi, em São Paulo, entre os dias 10 e 13 de maio de 1973. Antes do início do festival propriamente dito, a noite de 10 de maio foi reservada para um "concerto livre" com Rita Lee, Lúcia Turnbull e Os Mutantes, sendo o único entre os quatro programas a não ter uma produção, direção ou roteiro estabelecidos.[6] Realizado no auge da repressão imposta pela ditadura militar no Brasil, o evento ganhou um inevitável contorno político, acentuado pela participação de artistas como Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil, recém-retornados do exílio.[3] Ao contrário dos grandes festivais de música realizados no país, este não era uma competição; o objetivo da Phonogram era que cada músico apresentasse dois sucessos antigos e outro inédito, além de formar dupla com um colega de gravadora de gênero e repertório completamente diferentes.[7]
A proposta rendeu parcerias marcantes, como Gilberto Gil e Jorge Ben (que prosseguiria mais tarde no LP Gil & Jorge: Ogum, Xangô), e outras inusitadas, como Odair José e Caetano Veloso. Vaiado pela plateia de classe média por levar ao palco aquele que era considerado o "cantor das empregadas", Caetano abandonou a apresentação indignado, retornando depois para finalizar a performance de "Vou Tirar Você Desse Lugar" com o comentário de que não havia "nada mais Z do que a classe A".[8] Outra a ser vaiada foi Elis Regina, que havia cantado recentemente nas Olimpíadas do Exército. Ela não se deixou abalar pela hostilidade do público, e acabou ovacionada após uma interpretação emocionante de "Cabaré".[3][9]
Outra parceria que marcou o festival foi a de Gilberto Gil e Chico Buarque. A dupla havia composto "Cálice" especialmente para a ocasião, mas teve a música proibida pela censura. Decidiram apresentá-la mesmo assim, mas enquanto tentavam tocá-la o som dos cinco microfones no palco foi sendo cortado um após o outro, até Chico ser obrigado a desistir da performance. Visivelmente revoltado, ele prossegue com as canções "Cotidiano" e "Baioque", gritando ao final desta, fora do microfone: "Censura filha da puta!".[3][9] Após a apresentação o cantor ameaçou deixar a gravadora,[10] que posteriormente divulgou um comunicado à imprensa responsabilizando dois fiscais do governo pelo corte do som.[11]
Resultados
Assolado por problemas técnicos e organizacionais, o festival foi bastante criticado por jornalistas e pelo público devido ao atraso na abertura dos portões e à qualidade de som no Anhembi.[12][13] Fazendo referência à ameaça de Chico Buarque de deixar a gravadora, o jornalista Walter Silva chegou a comentar na Folha de S. Paulo que muitos artistas teriam feito o mesmo – não por causa da censura, mas pelas falhas na produção do evento.[14] A Phonogram estimou que as despesas com a organização do Phono 73 tenham ficado em torno de 165,000 dólares, enquanto as vendas de ingressos teriam alcançado aproximadamente 30,000 dólares (ambos valores de 1973). Apesar de esperar que a comercialização das gravações compensasse as perdas, o produtor Pittigliani foi da opinião de que o valor em publicidade alcançado pelo evento mais que ultrapassava seus custos.[15]
Três LPs com os melhores momentos do festival foram lançados em 21 de maio de 1973,[16] com o terceiro volume permanecendo até meados de agosto na lista de "mais vendidos" da Folha de S. Paulo.[17] A Phonogram chegou a cogitar o lançamento integral das gravações no formato de um livro com centenas de fotografias e cinco discos reproduzindo todo o espetáculo – desde as entrevistas dos cantores e compositores até diálogos nos camarins – mas o projeto não foi adiante.[18] Os três LPs foram reeditados em CD duplo em 1997 e, em 2005, a Universal Music relançou o material em um box contendo dois CDs e mais um DVD com trinta e cinco minutos de imagens registradas durante o festival pelo cineasta Guga de Oliveira.[3][19][20]
Apresentações
Anúncio publicado na revista Billboard em maio de 1973 divulgando a gravação do festival. A ilustração de Benício seria posteriormente modificada para substituir alguns dos artistas, sendo aproveitada na capa dos LPs
Trinta e uma apresentações foram realizadas ao longo dos quatro dias de evento, que abriu com um "concerto livre" com preços reduzidos no dia 10, encerrando no dia 13 com alguns dos nomes mais populares da Phonogram na época